Nossa História
Em 1938 havia sido criado o convento dominicano em São Paulo, mas foi em 1941 que o Arcebispo Metropolitano da época, Dom José Gaspar de Afonseca e Silva, deu posse ao Rev. Fr. Domingos Maia Leite, OP, como 1º vigário da Paróquia São Domingos do Alto de Perdizes. Naquela época seus limites de atuação eram mais dilatados, incluindo as atuais Paróquia de Santa Rosa de Lima e a do Coração Imaculado de Maria (PUC).
O Prédio Atual
O projeto arquitetônico da Igreja de São Domingos, datado de 1953 e de autoria de Adolf Franz Heep (1902-1978), arquiteto nascido na Tchecoslováquia, radicado no Brasil desde 1947. Só deixou nosso país, em 1978 vindo a falecer em Paris nesse mesmo ano. (trebuchet 20).
"A construção da Igreja de São Domingos teve grande repercussão na sociedade paulistana, o projeto modernista personificou as ações de vanguarda dos dominicanos. Feita inteiramente de pedra no conceito de nave única, a paróquia comporta 1.300 fiéis, e não lembra as construções clássicas.[2] O teto é abaulado em casca de concreto e as paredes se alternam entre a pedra e aberturas, que permitem iluminação natural dentro da nave. A intenção do frei Domingos Maia ao contatar Adolf Franz Heep foi de favorecer o encontro do fiel com a palavra de Deus. Para isso a estrutura da Paróquia é simples, sem colunas (um pedido da própria Igreja) e a entrada de iluminação indireta de maneira que a cerimônia fosse ouvida de todos os lugares.
O altar recebe atenção especial graças a sua localização central que permite aos padres também acompanharem a missa, a balaustrada envolta a ele tem papel maior do que separar a assembleia do clero, mas sim de sublinhar a importância do altar. Projetado com uma leve inclinação em direção ao altar, o piso foi pensado para facilitar a visão do presbitério de qualquer um que chegasse na missa.
Sendo a maior preocupação o contato entre Deus e os fieis, é notável a falta de figurações. Do lado de fora, a estátua de São Domingos, confeccionada pelo escultor italiano Giuliano Vangi[2] a estátua mostra a importância da palavra de Deus para a humanidade, já que o santo está simbolizando uma pregação. Dentro da Paróquia também quase não há figurações, a atenção é voltada somente à figura de Cristo, a cruz. A falta de símbolos para os dominicanos representa uma imersão maior durante as pregações.[1]"*
Maiores detalhes sobre a obra de arquitetura da Ingreja de São Domingos em Perdizes, São Paulo, Brasil. pode ser observada através do website - clique na logo:
Estátua de São Domingos - por Giuliano Vangi
"Giuliano Vangi nasceu em 1931 na vila toscana de Barberino del Mugello e estudou no Istituto Statale dell'Arte em Florença. Em 1959, mudou-se para o Brasil para se distanciar da tradição humanista renascentista. Depois de passar três anos no Brasil, Vangi retornou à Itália para se dedicar ao seu experimento escultural, estudando diferentes tipos de materiais para materializar vários estados da mente humana em forma concreta."
vide: https://www.clematis-no-oka.co.jp/vangi-museum/en/about/vangi/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conjunto_dos_Dominicanos_(S%C3%A3o_Paulo)